Comunicação da UFTM
A Universidade Federal do Triângulo Mineiro, por meio da Pró-reitoria de Extensão Universitária, em parceria com a Pró-reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (PROACE), iniciou, no dia 30 de agosto, o projeto "Museu dos Dinossauros em Libras", tendo em vista a necessidade da inclusão, em consonância com a Lei Federal nº 10.098 de 2000 e com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
As servidoras do Departamento de Desenvolvimento de Extensão, a diretora Aline Dessupoio Chaves e Gyzah Amui Barros Pereira se reuniram com as servidoras da PROACE, Fernanda Oliveira Borges, chefe do setor de acessibilidade e as tradutoras intérpretes de libras Daniela Kamimura Rezende e Camila Tibery Julich para delimitarem as ações de planejamento e execução do projeto.
Pelo projeto, o Museu dos Dinossauros será o primeiro em Uberaba acessível aos deficientes auditivos. Será utilizado um QR code que abrirá para os vídeos realizados pela equipe de intérpretes de libras, que permitirá a acessibilidade das informações dos fósseis e dos objetos expostos aos deficientes auditivos que visitam o Museu. "Tendo em vista que a UFTM possui a concessão do Museu, faz-se necessário e imprescindível incluí-lo como um espaço cultural e de educação informal acessível aos deficientes auditivos." ressalta Gyzah Amui Barros, coordenadora do projeto.
Hoje, o Museu já conta com a tecnologia NFC (NFC é uma sigla para “Near Field Communication”, uma tecnologia de troca de dados sem fio por aproximação entre dois dispositivos) e com o QR code para os deficientes visuais da audiodescrição dos objetos expostos no museu, sendo um dos pioneiros em Minas Gerais.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que cerca de 10% da população de qualquer país possui algum tipo de deficiência, das quais 5% é pessoa com deficiência mental; 2% com deficiência física; 1,5% com deficiência auditiva; 0,5% com deficiência visual e 1% com deficiência múltipla. “Dessa forma, se pensarmos apenas na própria população de Uberaba, estão sendo excluídos de informações aproximadamente 5 mil pessoas. A UFTM, por ser uma instituição que tem como foco a educação, tem o dever de executar ações nas áreas de inclusão e de promover e conscientizar a cidadania responsável”, pontou Gyzah.
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