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Com ações que visam garantir a construção de um país mais inclusivo, o Governo Federal reafirma seu compromisso com os direitos das pessoas com deficiência e apresenta seu plano nacional na Alemanha

Por: Agência Gov | Via MDHC

Por: Agência Gov | Via MDHC
Por: Agência Gov | Via MDHC

Entre os dias 2 e 3 de abril, o Brasil apresenta o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Novo Viver sem Limite na Alemanha, na Cúpula Mundial sobre Deficiência 2025. O plano conta com uma série de iniciativas e prevê ações integradas em diversas áreas, como gestão e participação social, enfrentamento ao capacitismo, acessibilidade e promoção dos direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais – compromissos assumidos pelo Governo Federal para garantir mais dignidade às pessoas com deficiência, suas famílias e comunidades em todo o território nacional.


O Brasil estará representado no evento pela secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Anna Paula Feminella. Para ela, o plano nacional reflete o compromisso do país em estabelecer uma política permanente voltada às pessoas com deficiência, respondendo a uma demanda histórica dos movimentos sociais e de toda a sociedade. "O Novo Viver Sem Limite atende à ambição da Cúpula Mundial de não deixar ninguém para trás, integrando de forma mais sistemática a inclusão da deficiência nas ações de cooperação para o desenvolvimento e na atuação humanitária do Brasil", ressaltou.


Plano Nacional

O Novo Viver Sem Limite, coordenado pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), conta com 95 ações e R$ 6,5 bilhões de investimentos, divididos pelos seguintes eixos de atuação: Gestão e Participação Social (R$ 76,2 milhões); Enfrentamento ao Capacitismo e à Violência (R$ 177,8 milhões); Acessibilidade e Tecnologia Assistiva (R$ 2,23 bilhões); e Promoção de Direitos (R$ 4,03 bilhões).


Até o momento, o plano resultou na entrega de ônibus escolares acessíveis para o transporte seguro de crianças com deficiência e um reajuste de 35% no custeio dos Centros Especializados em Reabilitação (CERs), que oferecem serviços de reabilitação física, visual, auditiva e intelectual em todas as regiões do Brasil.


Além disso, o governo brasileiro já viabilizou a oferta de 250 mil vagas em cursos de educação inclusiva voltados para professores, a entrega de salas multissensoriais para pessoas neurodivergentes em aeroportos, e a criação de 28 laboratórios de Tecnologia Assistiva, com o objetivo de promover o avanço científico, inovador e empreendedor na área tecnológica do país. Os laboratórios têm caráter multiusuário, com acesso aberto a pessoas dos setores público e privado, e são voltados para pesquisas que contribuam para o desenvolvimento da autonomia pessoal, a inclusão no mercado de trabalho e a participação social de pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e pessoas idosas.


Gestão e Participação Social

No lançamento do plano nacional, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou que a política pública mobiliza o Brasil, a sociedade, os estados e os municípios, abrangendo desde as grandes capitais até as comunidades rurais e ribeirinhas, com o objetivo de garantir inclusão e dignidade a todos.


"Viver sem limite é viver em plenitude. É cada ser humano poder fazer tudo aquilo que tem o potencial de realizar. O Plano Novo Viver Sem Limite simboliza e reforça esses compromissos, tornando-se ainda mais amplo, com mais ações e fruto de intensos debates com a sociedade. Queremos um Brasil onde possamos dizer em alto e bom som: limitado não é quem tem uma determinada deficiência. Limitado é quem pensa que é bom, mas não quer enxergar, não quer ouvir e não quer ter sensibilidade para com as pessoas", concluiu Lula.


A iniciativa surgiu com o objetivo de romper paradigmas assistencialistas e fortalecer a autonomia, o empoderamento e o reconhecimento das pessoas com deficiência como sujeitos de direitos. Neste contexto, a ministra Macaé Evaristo ressalta que o plano é essencial para garantir a cidadania das pessoas com deficiência. “A gente não será uma república democrática enquanto tivermos setores e pessoas da nossa população excluídas do direito à própria existência. Nossa tarefa é o ‘Ubuntu’ que, na filosofia africana, quer dizer humanidade para todos”, destacou.



Adesão

Até o momento, sete estados do Brasil já aderiram ao Novo Viver Sem Limite: Piauí, Maranhão, Bahia, Paraíba, Ceará, Alagoas e Pernambuco. Outros estados, como Mato Grosso do Sul, estão em processo avançado de adesão. O plano nacional conta com 95 ações, das quais 17 já foram concluídas e 18 apresentaram entregas parciais. O objetivo do governo é consolidar a adesão nacional ao programa, garantindo que todas as unidades da federação estejam comprometidas com a implementação dessas políticas estruturantes.



Evento mundial

A terceira edição da Cúpula Mundial sobre Deficiência (GDS), da qual o Brasil participará, será organizada pela Aliança Internacional para a Deficiência (IDA) e pelos governos da Alemanha e da Jordânia. O objetivo é reunir partes interessadas globais, regionais e nacionais para discutir a inclusão de pessoas com deficiência e promover a implementação mundial da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.


Sobre a participação do país no evento internacional, Anna Paula Feminella destaca que o Brasil tem se posicionado ativamente nas discussões globais. "Temos demonstrado liderança neste sentido. Em dezembro do ano passado, sediamos a Cúpula Regional sobre Deficiência da América Latina e do Caribe. O evento foi um marco na articulação de políticas inclusivas e reafirma nosso compromisso com a pauta mundial dos direitos das pessoas com deficiência. Agora, vamos apresentar nossas experiências e avanços na área, reforçando a importância da cooperação internacional para a construção de comunidades com mais justiça social", finaliza.

 
 
 
Curso Entender para Atender capacita profissionais das casas de cultura para um atendimento mais inclusivo nesses locais

Por: Governo do Piauí (Robert Pedrosa)


A acessibilidade em espaços culturais é um desafio constante no Brasil e, no Piauí, a Secretaria da Cultura (Secult) está investindo na qualificação dos servidores da secretaria e das casas de cultura mantidas pelo órgão para garantir um atendimento mais inclusivo. Com o Curso Entender para Atender, que teve início em fevereiro e será concluído em abril, profissionais do setor estão sendo treinados para proporcionar um ambiente mais acolhedor e acessível às pessoas com deficiência.


De acordo com José Ronaldo, conhecido como Professor Branco e coordenador de Acessibilidade e Inclusão da Secult, o curso tem o objetivo de capacitar os servidores para que saibam atender corretamente o público com deficiência. “Se chegar uma pessoa com deficiência auditiva, por exemplo, os servidores devem conhecer pelo menos o básico de Libras para garantir um atendimento adequado”, explica o gestor.


Além da capacitação teórica e prática, a iniciativa inclui uma experiência imersiva: servidores do Theatro 4 de Setembro visitarão, na segunda-feira (7), o Museu do Piauí para vivenciar as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência. Durante a atividade, eles utilizarão cadeiras de rodas, vendas nos olhos e abafadores nos ouvidos para compreender melhor os desafios diários de acessibilidade.


Essa qualificação é apenas o primeiro passo. No segundo semestre, além do preparo dos profissionais, as casas culturais geridas pela Secult começarão a implementar mudanças estruturais. As obras do Museu do Piauí contarão com QR Codes para Libras e audiodescrição, além de informações em Braille. No Theatro 4 de Setembro, todas as apresentações — sejam musicais, de dança ou peças teatrais — precisarão contar com intérpretes de Libras e audiodescrição. Materiais informativos como cartazes e folhetos também deverão ser acessíveis para pessoas com deficiência visual.


A medida segue diretrizes da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), além de legislações estaduais e municipais. “Alguns estados já possuem casas culturais 100% acessíveis. O Piauí está caminhando para garantir esse direito a todos”, afirma Branco.

 
 
 
Contribuições poderão ser enviadas até o dia 26 de maio pela plataforma Participa+Brasil

Por: Governo do Brasil (Ministério de Portos e Aeroportos)



Foto de: Guilherme Rossi no Pexels
Foto de: Guilherme Rossi no Pexels

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estendeu, por 60 dias, até o dia 26 de maio a consulta pública para atualizar a Resolução n° 280, de 11 de julho de 2013, que apresenta os procedimentos relativos à acessibilidade de passageiros com necessidade de assistência especial (Pnae) no transporte aéreo. A consulta está aberta desde o dia 24 de janeiro e o aviso de prorrogação foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 26 de março.


A ampliação do prazo visa possibilitar a participação de mais pessoas com o objetivo de aprimorar a proposta, inclusive seu texto, permitindo a construção de uma nova norma fundamentada em princípios como autonomia, acessibilidade, não discriminação, informação adequada e segurança operacional.

As sugestões sobre o tema devem ser registradas por escrito na plataforma Participa+Brasil, por meio de formulário eletrônico próprio. As contribuições podem incluir dados, sugestões e pontos de vista com as respectivas argumentações.


Com a prorrogação, a Anac reafirma que está aberta à participação popular para melhorar a redação da nova resolução e deixá-la compatível com o principal objetivo da Agência, que é ampliar o acesso ao transporte aéreo sempre com respeito às regras de segurança. Após as devidas discussões, a Anac levará a proposta para votação da Diretoria Colegiada. Se aprovada, a norma ainda terá um prazo até entrar em vigor e será divulgada pela Agência.



Audiência na Anac


No dia 13 de março, com o intuito de dar amplo acesso aos interessados em contribuir para a proposta de revisão da Resolução nº 280, a Anac realizou audiência pública em formato híbrido (presencial e remoto), com participação na sede da Agência, registrando mais de mil visualizações pelo YouTube durante a transmissão da sessão. Nesta etapa, 32 contribuições foram registradas pelos participantes.


A audiência debateu uma das principais premissas da proposta, que é a de aumentar a autonomia das pessoas com deficiência para decidirem se precisam de um acompanhante. A possibilidade de um acompanhante viajar é uma exceção e, neste caso, sem custos. O objetivo é trazer as condições para viabilizar o transporte daqueles passageiros com dificuldades severas de mobilidade e que, para se comunicar ou se locomover a bordo da aeronave, necessitam do apoio.


Entre as principais mudanças propostas estão a possibilidade de passagem gratuita para acompanhante em razão de limitações, como, por exemplo, passageiros com severo Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou dificuldades motoras e intelectuais em elevado grau; o fortalecimento do uso de tecnologias assistivas, como rampas, sistemas de elevação (ambulift) e cadeiras escaladoras; e a eliminação de barreiras e incentivo à independência com a não cobrança por ajudas técnicas (cadeiras de rodas, muletas, entre outros equipamentos) e assentos adicionais, quando necessários, para o passageiro com necessidade de assistência, conforme padrões internacionais.


A construção da proposta contou com a colaboração de usuários, agentes do setor aéreo, órgãos de promoção dos direitos das pessoas com deficiência e unidades técnicas da Anac. Esse processo busca assegurar que a regulação atenda de forma abrangente às necessidades de todos os envolvidos e seja um marco na promoção da acessibilidade e da inclusão no transporte aéreo.



Asas para Todos


Além de constar do conjunto de temas prioritários da Agenda Regulatória da Anac, a acessibilidade na aviação civil integra um dos pilares do Programa Asas para Todos, focado na inclusão, diversidade, capacitação e formação no setor aéreo. Capitaneado pela Agência e pelo Ministério de Portos e Aeroportos, o Asas para Todos conta também com a participação de outros entes governamentais (entre eles, ministérios de Direitos Humanos e da Cidadania, do Turismo, das Mulheres, da Igualdade Racial e da Educação), privados e do meio acadêmico.


Assessoria de Comunicação Social da Anac


 
 
 

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